A colheita é feita à mão, com uma triagem inicial nos vinhedos. Uma segunda seleção acontece num balcão em plena colheita. As uvas são levadas o mais rapidamente possível para a cantina, onde acontece uma terceira seleção sobre uma esteira rolante, que as despeja em uma esmagadeira e em seguida em tanques revestidos de azulejos. O engaço é eliminado. No principio da fermentação é adicionado SO2 (6 g/l) e o mosto é remontado duas vezes por dia. A temperatura é de 30 a 32 ºC. Ao final de 3 semanas o conteúdo da cuba é prensado e o vinho, que contém ainda algum açúcar, continua a fermentar permanecendo em tanques até a primavera. A fermentação malolática e a estabilização do tártaro acontecem em tanques e os vinhos são colados (aglutinação dos resíduos sólidos) em janeiro, utilizando claras de ovos. Uma parte do vinho é maturada em barricas de carvalho e o restante permanece em tanques para preservar o máximo de fruta. Ao final da maturação, todo o volume passa para um tanque de aço de 300 hl para o corte final, recebendo uma parte de vinho da safra anterior e sendo depois engarrafado com correção de SO2 para 20 mg/l.